Saiba o que fazer com a restituição do Imposto de Renda




17/06/2014 - 00:00

O contribuinte que receber os valores da restituição do imposto de renda, cujo primeiro lote foi pago pela Receita Federal nesta segunda-feira (16.06), deve pensar bem em sua situação financeira antes de fazer uso do dinheiro.

Segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, o melhor uso da restituição depende de o consumidor estar inadimplente ou não. Para ele, quem está endividado deve utilizar a restituição para quitar as dívidas. “Estamos num ambiente de juros elevados. Quem estiver utilizando cheque especial tem que pagar essa dívida o quanto antes, ou mesmo usar o recurso numa negociação para tentar reduzir o endividamento,” disse Rabi.

O educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira, também aconselha o consumidor a resolver sua situação financeira antes de qualquer outro uso possível do dinheiro.

“Quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Essas dívidas devem ser as primeiras a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas do que a lucratividade de qualquer aplicação segura”, afirma Domingos.

De acordo com o economista da Serasa, o principal erro cometido pelo consumidor é utilizar a restituição de maneira desordenada, ampliando suas dívidas. “É comum fazer um financiamento porque já se tem o dinheiro da entrada. Neste momento, de juros altos, ampliar o endividamento é um risco grande.”

Ele diz isso porque a taxa básica de juros da economia, a Selic, está em 11% ao ano e o Banco Central não deu nenhuma sinalização de que os juros devem cair nos próximos meses.

Por outro lado, o consumidor sem dívida pode aproveitar o momento de juros elevados para investir os valores que receber de restituição. “A melhor opção para quem estiver com as contas em dia é aplicar o dinheiro, que vai render mais para a frente. Pode até mesmo esperar para utilizar esse dinheiro junto do décimo terceiro no fim do ano”, afirma Rabi.

Fonte: Terra

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Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul - SINDIFISCAL/MS

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