BC quer reduzir custo do crédito no médio e longo prazo




07/02/2017 - 00:00

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse hoje (7) que o governo quer reduzir o custo do crédito, no médio e longo prazo, de forma estrutural e sustentável. Goldfajn participou do Painel Projeto Spread Bancário, no BC em Brasília, para discutir sobre o atual custo do crédito no país.

“Estamos procurando a redução estrutural e sustentável do custo de crédito. Estrutural para serem medidas que de fato levam à queda do custo. E sustentável porque não queremos mais experimentos voluntaristas que levam à queda e depois, a gente sabe, volta”, disse.

Goldfajn afirmou que a redução do spread (diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes nos empréstimos) faz parte das reformas microeconômicas do governo para aumentar a eficiência e produtividade da economia. Ele acrescentou que há atualmente no BC um grupo de trabalho para debater o assunto e, assim que as medidas estiverem “minimamente maduras”, serão anunciadas.

O presidente do BC informou que o spread médio do período de 2011 a 2016 era composto por 53,5% de inadimplência, 23,8% de lucros, 5,1% de custos administrativos, 15,8% de impostos diretos e 1,8% de compulsórios e encargos fiscais.

Goldfajn enfatizou que quando a garantia do empréstimo é melhor, o spread fica menor. Ele citou como exemplo o crédito consignado, que tem spread menor, devido à garantia de que as parcelas dos empréstimos são pagas, já que são descontadas em folha de pagamento. Por isso, o presidente do BC defendeu que as medidas relacionadas ao spread têm que trazer mais segurança ao sistema.

Ministro da Fazenda explica medidas

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também presente ao evento, disse que o governo está envolvido em uma série de medidas para aumentar a produtividade e o crescimento potencial da economia do país, como as de ajuste fiscal, além de enfrentar questões que prejudicam o ambiente de negócios, como o custo do crédito.

Meirelles citou medidas anunciadas pelo governo no ano passado, como o aperfeiçoamento do cadastro positivo, com adesão automática dos consumidores, a duplicata eletrônica e o projeto de reforma da lei de falências e recuperação judicial.

“É um programa abrangente que avança em diversas áreas e que é apenas o início. Temos certeza que vamos de fato ter consequências positivas desse esforço”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Observatório Econômico
12/07/2023 - 09:24
Especialistas defendem novas formas de custeio de sindicatos

Assunto foi debatido em evento sobre os 80 anos da CLT, no Rio

07/02/2023 - 14:40
Técnicos do Sindifiscal/MS apontam que MS deve estreitar relações com a Índia

Análise das exportações de MS aponta que as vendas para Índia em 2022 aumentaram 325% em comparação ao ano passado




Veja mais

Semana de tempo firme e calor marca outono em Campo Grande e interior de MS

A partir de quarta-feira (21) até o sábado (24), o cenário se repete, com sol predominante e ausência de chuvas

Mercado eleva previsão para expansão da economia para 2,02% em 2025

Expectativa para inflação saiu de 5,51% para 5,5%, diz BC

Atenção, filiados(as): aposentados e pensionistas com doenças graves têm direito à isenção de IR e redução da contribuição previdenciária

SINDIFISCAL/MS oferece suporte jurídico para garantir aos filiados o exercício de direitos previstos em lei




Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul - SINDIFISCAL/MS

---